O instituto

Na virada do milênio, o Banco Mundial e o CNPq decidiram criar os Institutos do Milênio com o objetivo de impulsionar a pesquisa de alta qualidade que tivesse repercussão para a sociedade. Das 350 propostas iniciais submetidas por diversos grupos de pesquisadores, na ocasião, 15 foram os escolhidos, nas diversas áreas do conhecimento.

Assim foi criado o iii - Instituto de Investigação em Imunologia, virtual com alta sinergia técnica e científica, presente em 7 estados da Federação, com a missão de “elevar a imunologia médica a nível internacional através da pesquisa fundamental e aplicada. Em 2008, os Institutos do Milênio se transformaram nos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, os INCTs.

Os membros do instituto, espalhados por diversas universidades do país e atuando em rede, investem fortemente na formação científica das novas gerações e fazem pesquisas sempre na busca por inovação e excelência científica. O compromisso social principal é o do desenvolvimento de produtos inovadores com vistas ao bem-estar da população.

Recentemente, o iii foi renovado com mais participantes e a nova proposta aprovada pelo CNPq, iniciando, assim, o 25 ano ininterrupto de atividade científica, tecnológica e de interação com a sociedade.

Atualmente, em 2025, o iii congrega .41 pesquisadores de 17 centros e laboratórios de pesquisa, que se encontram em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Distrito Federal.

Os nossos pesquisadores, apesar de atuarem majoritariamente na área da Imunologia, têm diferentes competências complementares que permitem desenvolver estudos em temas abrangentes tais como alergia, autoimunidade, doenças infecciosas, imunodeficiências, transplantes e câncer. Essas grandes áreas de atuação, por sua vez, buscam abordar assuntos mais específicos. Seguem alguns exemplos:

1. o mapeamento dos produtos capazes de desencadear asma e alergias, típicos do nosso país, mas desconhecidos nos países desenvolvidos do hemisfério norte,
2. desenvolvimento de vacinas " made in Brazil" para febre reumática, dengue e leishmaniose cutânea,
3. seguimento clínico e laboratorial de pacientes brasileiros portadores de Covid longa,
4. análise do papel da resposta imune e da microbiota na doença de Crohn e em transplantados de rim, buscando novos medicamentos capazes de exercer uma imunossupressão mais efetiva e no longo prazo.

A lista acima, apenas parcial, serve para jogar uma luz nas razões da grande produção de conhecimento científico pelo iii, que é motivo de orgulho para os seus integrantes e colaboradores.

No primeiro caso, além de identificar os gatilhos mais comuns de alergia da pele e alimentar nos brasileiros, foi possível desenhar terapias específicas mais eficientes e exames diagnósticos mais precisos, além da introdução de novas práticas nos consultórios pediátricos. No item das vacinas, foi o " know-how" adquirido ao longo de anos de trabalho que permitiu elaborar novas formulações em vacinas contra doenças "órfãs" típicas do mundo em desenvolvimento.

Por fim, todo esse conhecimento só é possível de ser alcançado utilizando plataformas tecnológicas e equipamentos ultramodernos, que pela sua complexidade só podem ser operados após longo e detalhado treinamento, e sob a supervisão de pesquisadores experientes.

Os pesquisadores

Os pesquisadores do iii-INCT são responsáveis por uma parcela considerável das publicações científicas em imunologia no Brasil, disseminando tecnologia de ponta e colaborando com a formação de doutores, mestres e alunos de iniciação científica. Conheça os pesquisadores.