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26 Abr 2024

Inteligência artificial já é capaz de impactar significativamente a biologia celular

Imunologia

Traduzido e adaptado da newsletter do Superhuman AI em 15 de março de 2024. Essa é uma newsletter diária que traz as novidades da inteligência artificial e cada dia as notícias são diferentes (https://www.superhuman.ai/subscribe?utm_source=newsletter_referral)!Essa notícia também deu no New York Times (https://www.nytimes.com/2024/03/10/science/ai-learning-biology.html) com detalhes. Vale a pena ler. Resumindo, para além de ajudar a escrever recados e melhorar textos, a IA parece agora capaz de bolar receitas para os remédios do futuro. Isso se tornou possível por um time de pesquisadores da Universidade de Stanford , que alimentaram o seu programa modelo de IA com milhões de dados não tratados sobre os componentes químicos e genéticos de células humanas sem maiores explicações. Essas informações constavam da base de dados CellXGene, uma das maiores do mundo contendo informação sobre 33 milhões de células além de outras. E deixaram os computadores trabalhar. O modelo, chamado fundacional, conseguiu dividir as células em grupos diferentes (mais de 1000 tipos diferentes), ajudou os pesquisadores a identificar padrões não detectados previamente e até localizou células que produzem um hormônio que auxilia a sobrevivência em ambiente de baixa oxigenação, as células Norn. A identificação destas células é um mistério que cientistas tem tentado resolver há mais de um século. Esse conhecimento pode agora ser utilizado em conjunto com o algoritmo de predição de proteínas proposto pelo DeepMind do Google. Para completar na Nature Briefing de hoje, dia 19 de março de 2024, comenta sobre a publicação de um artigo no BioRxiv (Bennett, N. R. et al. Preprint at bioRxiv: https://doi.org/10.1101/2024.03.14.585103), uma prova de conceito do uso de IA para desenhar anticorpos inteiramente novos. Imaginem só um futuro cada vez mais próximo onde a velocidade e eficiência para testar novos fármacos se torna uma realidade!