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05 Abr 2024

Não devemos esquecer a Febre Chikungunya

Imunologia

A propósito da febre chikungunya cujo vírus (CHIKV) é transmitido pelo Aedes aegypti, assim como os virus da zika, febre amarela e dengue, acaba de sair um importante artigo mostrando os resultados do acompanhamento de praticamente metade da população brasileira ao longo de 3 anos. 

O trabalho feito pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para a Saúde (CIDACS) da Fiocruz de Salvador, publicado na prestigiosa revista Lancet Infectious Diseases, intitulado Risk of death following chikungunya virus disease in the 100 Million Brazilian Cohort, 2015-18: a matched cohort study and self-controlled case series (https://doi.org/10.1016/S1473-3099(23)00739-9) , teve a participação de dois pesquisadores do III, Manoel Barral-Netto e Viviane Boaventura. 

Esse abrangente e pioneiro estudo da epidemiologia da chikungunya mostra que há, sim, risco aumentado de morte na primeira semana de infecção, que diminui, mas não desaparece completamente nos 3 meses seguintes. Apesar de, no momento, não haver muitos casos da febre chikungunya, o surto da dengue, cujo vetor é o mesmo mosquito, recomenda termos atenção redobrada e não esquecer de evitar água limpa parada em nossas casas.



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