Estudo da Imunossenescência em áreas endêmicas e não endêmicas para doenças infecciosas crônicas

Neste projeto, estudamos os fatores genéticos e imunológicos envolvidos no envelhecimento saudável ou na fragilidade em populações de indivíduos vivendo em área endêmica para doenças infecciosas crônicas como esquistossomose, leishmaniose, hanseníase (Governdor Valadares, MG) e não endêmicas (Belo Horizonte e São Paulo). Nossos dados anteriores mostram que indivíduos que vivem em áreas endêmicas apresentam aceleração da idade biológica (medida pela metilação de DNA). Atualmanete, estamos estamos finalizando um projeto que mostra a relação entre a imunossenescência (inflammaging, acúmulo de linfócitos T senescentes/exuastos, redução do repertório de imunoglobulina, disbiose da microbiota e idade epigenética) e o desfecho mais grave da COVID-19 sugerindo que estes fatores podem explicar a maior suscetibilidade dos idosos aos piores desfechos da doença. Além disto, estamos estudando os padrões distintos de imunossenescência (inflammaging, disbiose da microbiota) nas diferentes cidades. Coordenação do projeto: Ana Maria caetano de Faria.