A tolerância operacional (TO) é definida como um estado de estabilidade do órgão transplantado, após a parada de drogas imunossupressoras (IS) por um período maior ou igual há um ano. Apesar do acúmulo de literatura sobre a TO no transplante renal, ainda não foi possível determinar se a TO tem uma assinatura imunológica dominante.  Há mais de uma década, o nosso grupo tem contribuído nos estudos de potenciais mecanismos envolvidos na TO, no transplante renal. Acreditando que a ação sinérgica de mecanismos imunorreguladores atue no desenvolvimento desse estado, o nosso grupo tem, também, trazido o pensamento de Biologia de Sistemas, para a construção de uma visão integrada de potenciais mecanismos. Considerando nossos dados anteriores mostrando haver a maior expressão gênica e protéica do fator de transcrição GATA 3, nos linfócitos T, na TO, atualmente, estamos estudando se a via mTORC2 está mais ativada em linfócitos T, na TO, e fazer parte de seus caminhos imunorreguladores relevantes.

Pesquisadores: Veronica Coelho, Francine Lemos, David Saitovitch (UFRGS), Irene Noronha (FMUSP), Helen Arcuri, Simone Fonseca (UFG), Ana Caetano de Faria (UFMG), Helder Nakaya (IIEPAE), Ludmila Pinto Ferreira, Sandra Maria Monteiro e Jorge Kalil (INCOR).