Inovação e Imunidade em Rede: Conectando Ciência, Saúde e Futuro no Brasil
Nossa missão é manter a imunologia brasileira em padrões internacionais

O Instituto
Na virada do milênio, o Banco Mundial e o CNPq decidiram criar os Institutos do Milênio com o objetivo de impulsionar a pesquisa de alta qualidade que tivesse repercussão para a sociedade. Das 350 propostas iniciais submetidas por diversos grupos de pesquisadores, na ocasião, 15 foram os escolhidos, nas diversas áreas do conhecimento. Assim foi criado o iii - Instituto de Investigação em Imunologia, virtual com alta sinergia técnica e científica, presente em 7 estados da Federação, com a missão de “elevar a imunologia médica a nível internacional através da pesquisa fundamental e aplicada. Em 2008, os Institutos do Milênio se transformaram nos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, os INCTs.
Os cientistas
Os pesquisadores do iii-INCT são responsáveis por uma parcela considerável das publicações científicas em imunologia no Brasil, disseminando tecnologia de ponta e colaborando com a formação de doutores, mestres e alunos de iniciação científica.


Novos pesquisadores
Temos o prazer de apresentar os novos talentos que passam a integrar o Instituto de Investigação em Imunologia.
As pesquisas
Os projetos desenvolvidos atualmente pelos pesquisadores do iii-INCT estão divididos em seis áreas temáticas. Cada uma reúne especialistas que trabalham de forma integrada, dinâmica e eficiente, compartilhando conhecimentos e ações.
Edital para formação em gestão acadêmica de projetos de pesquisa - 2025
Uma grande oportunidade de formação de gestores de pesquisa. Inscrições até 4 de julho. Os doutores candidatos devem estar vinculados a ao menos 2 centros com projetos vigentes, sejam CEPID, INCT, Embrapii ou Temático FAPESP. São 24 vagas ao todo. Mais detalhes no botão abaixo

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E o pesquisador iii publicou #4
O supertime da Bahia que inclui os pesquisadores Aldina Barral, Viviane Sampaio Boaventura de Oliveira e Natália Machado Tavares acaba de publicar um estudo mostrando como níveis altos de glicose impactam na infecção por Leishmania brasiliensis. Já sabíamos que pessoas com diabetes tem mais dificuldade de curar a leishmaniose cutânea. Nesse estudo, observamos que o parasita “adora” a glicose, aumentando seu número nas células infectadas e aumentando a sua viabilidade. Um dos motivos pelo qual isso acontece é porque as células, no caso, macrófagos, em ambiente rico em glicose (hiperglicêmico), apresentam redução de receptores Toll 2 e 4 (TLR2 e TLR4), essenciais no combate à essa infecção, pois auxiliam na indução das espécies reativas de oxigênio que irão controlar a o número de parasitas dentro da célula. E, de fato, em concordância com os resultados observados in vitro, biópsias de lesões cutâneas de pacientes com leishmaniose portadores de diabetes mostram menor expressão desses receptores tipo Toll. Maiores detalhes, incluindo perfil de produção de citocinas em células infectadas cultivadas em ambiente rico em glicose estão disponíveis em https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/22221751.2025.2475824, em acesso aberto.

Kalil dá aulas em Siena
Vejam só que legal! O Instituto para Saúde Global da Universidade de Siena tem um programa de Mestrado especial em Vacinologia e Desenvolvimento de Fármacos (Drug Development) e o Professor Jorge Kalil faz parte da equipe de professores nessa pós-graduação (https://ifgh.org/educational-programs/master-in-vaccinology-and-drug-development/). E foi nessa função que acaba de dar as suas aulas para o seleto grupo de alunos (12 ao total). Esses alunos, vindos do mundo inteiro, ao se candidatar, passam por um crivo muito exigente do instituto para serem aceitos e a programação é bem completa. Vale a pena visitar a página e até se candidatar ao programa!Nesse curso, o Professor Kalil falou sobre as estratégias para desenvolver uma vacina contra uma doença autoimune, que não apresente mimetismo molecular capaz de reacender ou mesmo desencadear a doença nos indivíduos vacinados. Esse conhecimento vem da sua experiência pessoal de quase 40 anos desenvolvendo uma vacina contra a febre reumática. Também mostrou outro fruto de seu inesgotável trabalho, que foi o desenvolvimento da vacina tetravalente contra dengue, que se encontra já em fase de aprovação pela ANVISA e será muito benvinda, já que apresenta uma enorme vantagem em relação à vacina atual, pois imuniza contra os 4 sorotipos do vírus. Deu também uma aula sobre sua missão de pesquisa do momento: o desenvolvimento de uma vacina nasal contra o SARSCoV-2, um alvo muito atual e de conhecimento situado na fronteira da ciência.