Inovação e Imunidade em Rede: Conectando Ciência, Saúde e Futuro no Brasil
Nossa missão é manter a imunologia brasileira em padrões internacionais

O Instituto
Na virada do milênio, o Banco Mundial e o CNPq decidiram criar os Institutos do Milênio com o objetivo de impulsionar a pesquisa de alta qualidade que tivesse repercussão para a sociedade. Das 350 propostas iniciais submetidas por diversos grupos de pesquisadores, na ocasião, 15 foram os escolhidos, nas diversas áreas do conhecimento. Assim foi criado o iii - Instituto de Investigação em Imunologia, virtual com alta sinergia técnica e científica, presente em 7 estados da Federação, com a missão de “elevar a imunologia médica a nível internacional através da pesquisa fundamental e aplicada. Em 2008, os Institutos do Milênio se transformaram nos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, os INCTs.
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Os cientistas
Os pesquisadores do iii-INCT são responsáveis por uma parcela considerável das publicações científicas em imunologia no Brasil, disseminando tecnologia de ponta e colaborando com a formação de doutores, mestres e alunos de iniciação científica.


Novos pesquisadores
Temos o prazer de apresentar os novos talentos que passam a integrar o Instituto de Investigação em Imunologia.
As pesquisas
Os projetos desenvolvidos atualmente pelos pesquisadores do iii-INCT estão divididos em seis áreas temáticas. Cada uma reúne especialistas que trabalham de forma integrada, dinâmica e eficiente, compartilhando conhecimentos e ações.
Vem aí o 49º Congresso da Sociedade Brasileira de Imunologia!
De 13 a 17 de outubro de 2025, o Hotel Atlântico Búzios, no Rio de Janeiro, será palco de um dos maiores encontros científicos do país. Serão dias de muito conhecimento com conferências, simpósios, apresentações orais, sessões de pôsteres e a presença de grandes nomes da imunologia nacional e internacional.

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Edécio Cunha Neto palestra no CT Vacinas em Belo Horizonte
Recentemente, o perfil do Instagram @ctvacinas divulgou um seminário imperdível sobre a forma mais grave da Doença de Chagas, a cardiopatia chagásica crônica. Este evento, que contou com a participação de um dos maiores especialistas do Brasil, Edécio Cunha-Neto, trouxe à luz os avanços e desafios na busca por tratamentos para essa condição devastadora.A Cardiopatia Chagásica Crônica: Um Desafio para a Saúde PúblicaA Doença de Chagas, causada pelo parasita Trypanosoma cruzi, afeta milhões de pessoas, e cerca de um terço dos infectados desenvolve a forma mais grave: a cardiopatia chagásica crônica. Esta condição pode levar a insuficiência cardíaca, arritmias severas e até morte súbita, impactando drasticamente a qualidade de vida dos pacientes.A Pesquisa de Décadas e Novas PerspectivasDurante o seminário, Edécio Cunha-Neto, professor associado da USP e pesquisador do Instituto do Coração da FMUSP, compartilhou insights valiosos sobre a pesquisa de longa data dedicada a entender o mecanismo da doença. Segundo ele, o foco tem sido identificar o que causa o dano ao tecido cardíaco, um passo fundamental para o desenvolvimento de novas terapias."Para tentar encontrar uma medicação, fizemos um estudo de várias décadas sobre o mecanismo da doença, o que está causando dano ao tecido cardíaco", afirmou Cunha-Neto, destacando a profundidade e a persistência da pesquisa.O especialista também revelou que, mais recentemente, foram identificados compostos promissores que podem ser utilizados em ensaios clínicos. O objetivo é melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes com cardiopatia chagásica, oferecendo uma nova esperança para aqueles que convivem com a doença.Participação e Acesso ao ConhecimentoO seminário, parte da Série de Seminários CTVacinas, foi realizado na Escola de Engenharia da UFMG e ofereceu participação gratuita, com direito a certificado. Para aqueles que não puderam comparecer presencialmente, houve a opção de acompanhar a palestra ao vivo pelo YouTube do CTVacinas, democratizando o acesso a informações científicas de ponta.Por Que Este Seminário é Relevante?Eventos como este são cruciais para a disseminação do conhecimento científico e para a conscientização sobre doenças negligenciadas como a Doença de Chagas. A pesquisa apresentada por Edécio Cunha-Neto reforça a importância do investimento em ciência e tecnologia para o desenvolvimento de soluções que impactam diretamente a saúde e o bem-estar da população.Convidamos você a visitar o perfil @ctvacinas no Instagram para mais informações sobre este e outros seminários, e para ficar por dentro dos avanços na pesquisa de vacinas e doenças infecciosas.Post original: https://www.instagram.com/p/DPPJZqmkfEF/?igsh=MXJpam8xMGZuanRwYw%3D%3D

Outubro Rosa e a Vitória da Vacina contra o HPV
O mês de Outubro Rosa é tradicionalmente dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, mas sua importância se estende à prevenção de outros cânceres que afetam a saúde feminina. Recentemente, um estudo brasileiro de grande relevância, publicado no The Conversation [1], trouxe à tona dados animadores sobre a eficácia da vacina contra o HPV na redução do câncer de colo do útero em mulheres jovens no Brasil.O Estudo em Detalhes: Um Olhar sobre a PrevençãoA pesquisa, conduzida por cientistas brasileiros, analisou dados do Sistema Único de Saúde (SUS) de mulheres com idades entre 20 e 24 anos, no período de 2019 a 2023. O objetivo foi comparar a incidência de câncer de colo do útero e lesões precursoras (NIC3) entre grupos elegíveis e não elegíveis para a vacinação contra o HPV em 2014.Principais Achados:IndicadorGrupo Vacinado (Redução)Câncer de Colo do Útero58%Lesões Precursoras (NIC3)67%Estes números são notáveis e demonstram um impacto significativo da vacinação na saúde pública. A redução de quase 60% nos casos de câncer de colo do útero e de mais de 60% nas lesões precursoras é um testemunho do poder preventivo da vacina.Validação e Confiança nos ResultadosPara assegurar a robustez dos resultados, os pesquisadores empregaram controles rigorosos:•Comparação com Grupo Não Elegível: Mulheres nascidas em 1999, que por pouco não foram elegíveis para a vacina, não apresentaram a mesma redução, reforçando a especificidade do efeito da vacina.•Câncer de Mama como Controle: A ausência de redução nos casos de câncer de mama (não relacionado ao HPV) no grupo vacinado serviu como um controle adicional, confirmando que a diminuição observada era específica para o câncer de colo do útero.A Importância da Vacinação e o Combate à DesinformaçãoO estudo brasileiro corrobora os resultados de pesquisas internacionais, consolidando a vacina contra o HPV como uma ferramenta essencial na luta contra o câncer de colo do útero. Apesar de sua eficácia e segurança comprovadas, a cobertura vacinal no Brasil ainda enfrenta desafios, em grande parte devido à desinformação.É crucial que campanhas de saúde pública continuem a educar a população sobre os benefícios da vacina, que está disponível gratuitamente no SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, além de outros grupos específicos. A vacinação é um ato de cuidado e prevenção que pode salvar vidas e garantir um futuro mais saudável para as próximas gerações.ConclusãoEste Outubro Rosa nos lembra que a prevenção é a melhor estratégia. A vacina contra o HPV é uma prova viva de como a ciência pode nos equipar para combater doenças graves. Convidamos você a ler o artigo completo no The Conversation para se aprofundar neste tema vital e compartilhar essa informação com quem você ama. Confira a matéria completa em: https://theconversation.com/outubro-rosa-estudo-mostra-que-vacina-contra-hpv-reduziu-cancer-de-colo-do-utero-em-quase-60-em-mulheres-jovens-no-pais-264876